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quinta-feira, 31 de maio de 2012

E foi tão rápido quanto à passagem de uma estrela cadente em noite quente. O nosso amor, eu digo, foi passageiro até demais. Foi como a velocidade da luz. Logo de manhã, acordar e não poder apreciar aquele seu beijo melado ainda com o gosto do seu batom. Sacanagem comigo. Eu jamais te neguei aconchego e jamais te negaria amor. E você nem se quer, para pelo menos esclarecer, me ligou. Terminamos, – e também nem tínhamos começado – logo em uma manhã onde os raios do Sol entravam pela minha janela. Aquele dia, por alguns segundos, me veio uma cegueira com a luz do dia e desesperado eu te procurava ao meu lado esquerdo, na cama. Será que já havia se levantado? Você não é de acordar muito cedo, não antes de eu sair para o trabalho. E foi onde eu percebi que você partira logo cedo com o ônibus das sete horas. E o que você me diz daquela mísera carta que me deixou sobre a mesa e com uma xícara de café do lado? Torturante. Foi tão rápido, mais tão rápido que eu nem pude apreciar o seu abraço e a sua massagem. Foi rápido ao extremo o nosso tão esperado – e temido – conto de fadas

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