Eu fico pensando se você perdoa meu jeito inconstante e dramático. Se você perdoa meu excesso e meus exageros matinais, enquanto você é breve e constante. Até penso se meu jeito de andar meio descompensado te atrai de alguma forma, se isso é um defeito ou somente um adicional. Se meu humor paradoxal acaba te deixando confuso e meu modo de não entender sarcasmo se torna engraçado. Enquanto meu rosto de paisagem se mantém. Fico pensando se eu caibo muito bem na sua cama e se nós nos encaixamos muito bem pela madrugada, se seus braços não doem enquanto eu cismo em não sair de cima de você. Se sua boca sente falta da minha enquanto eu estou por aí, pelas bandas do norte viajando a procura de aventura. Me perdoa quando eu falo demais? Ou quando falo de menos? Como pode aguentar tanta instabilidade? Penso se você me perdoa por não compreender o teu jeito compreensivo. Eu fico pensando por que eu amo que você me ame e que se me ama fique e ame. Eu penso, penso tanto que complico tudo. Por que minha saudade mandou avisar que está com saudade.
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