Já faz um tempo que eu não funciono direito. Pra ser mais exata, desde aquele dia em que você bateu a porta na minha cara. Bateste ela com tanta força que o quadro com nossa foto caiu no chão e se partiu em pedaços minúsculos, assim como o meu coração; Que ali entrava num repouso que dura até hoje. Te ver partindo, foi como se a a cada passo que você dava em direção a porta, era uma faca cravada no meu peito. Meu Deus, como aquilo doeu! O pior de tudo, é que você chegou, fez seu teatro, foi embora, e de quebra, levou meu coração junto. Eu passei dias ouvindo nossa canção, se é que ainda posso chamá-la assim, eu me auto-massacrei a cada vez que eu a ouvia. E pra ser sincera, eu até prefiro assim, eu gosto de pensar em você, por mais que vá doer, é o único jeito que encontro de te fazer mais presente. Depois de alguns dias, eu andei pela casa e vi nossa foto no chão, dei um sorriso meio frouxo, peguei a foto, me sentei no chão, encostei minhas costas na parede e lá permaneci pelo resto do dia, só olhando nossa foto, admirando seu sorriso, e lembrando de como eu era feliz enquanto você estava ao meu lado, era como se o mundo tivesse mais cor, sei lá, você me entende? Houve dias que dormi com o celular ao meu lado, era uma esperança meio boba de que você me ligasse, ou pelo menos desse um sinal de vida. Evitei até falar de você, porque de alguma forma, meu coração se partia um pouco quando eu ouvia seu nome. Eu não sei até quando vai ser assim, digo, eu desabafando minhas mágoas num papel, vezenquando ainda consigo escrever algo que não seja sobre saudade, mas você sabe como é né, quando se trata de você, não citar essa palavra é inevitável.
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