Sou meio impulsiva, sabe? Quando eu quero algo, faço. Quando sinto saudade, vou atrás. Sem medo, sem receio. Mesmo que talvez depois, eu me arrependa. Mesmo que talvez depois eu pense que ter ido atrás, não foi uma boa escolha. Não que eu não quisesse, claro que eu queria! Queria tanto que fui. Mas é que ficar nessa, de tá alimentando a esperança, uma vez ou outra me dói. Acabo criando um exagero de esperanças, e me afogo nas lembranças. E por isso, me decepcionando, por esperar demais dos outros. Não, não é que a culpa seja delas. É minha, claro! Aprendi que não se deve prender as pessoas, nem cobrar pelo amor e atenção que você dá. Afinal, amar é isso, é amar, sem pedir nada em troca. Mas, esse excesso de esperança, me faz achar que eu tenho direito de cobrar isso das pessoas, o que gera a decepção, por elas não serem do jeito que eu quero. Ando pensando, pensando, pensando sobre isso. Na verdade, penso demais e mudo muito pouco. Eu queria que todas as pessoas fossem do jeito que são na minha imaginação, mas não consigo ser o que elas querem que eu seja. Talvez isso seja bom, ou talvez seja ruim. Nunca consigo terminar o que comecei, nunca consigo. Nunca consigo ser feliz, o tempo todo. Nunca consigo ser quem eu quero ser. Ainda não, talvez não agora, talvez não seja o meu momento. Talvez essa mudança, assuste e afaste algumas pessoas, e talvez elas não voltem mais. São tantos "talvez" que talvez, eu nem saiba que eu realmente quero. Talvez eu nem saiba quem realmente sou.
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