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terça-feira, 16 de julho de 2013

Sabe aquela sensação de querer ser feliz e se fazer triste?! Andei por ai, buscando sentir por outras pessoas o que eu sinto por você, e o resultado foi catastrófico, até pensei em colocar uma plaquinha pendurada ao meu pescoço, avisando "Proibido se apaixonar,  corre risco de decepção!" Só pra ver se ninguém mais comete o erro de se apaixonar por mim, só pra não fazer ninguém sofrer, além dos que tenho feito ultimamente. Parece até brincadeira, surge ex-namorado, melhores amigos, amigo de infância, e até o carinha que fui apaixonada na quarta série. Tô começando a achar que o errado tá em mim. Por querer alguém que não tenho, nunca tive, e talvez nunca terei. Mas será que isso é errado, esperar a pessoa que você ama parar de brincar com a vida, buscando a liberdade e resolver voltar pra você? Comecei a duvidar, mas não é tão simples, não consigo parar. É automático, parece não importa o quanto a pessoa minta, magoe, machuque, eu não consigo ficar chateada. Mentira, eu fico sim! Choro, sofro, peço pra esquecer e esqueço. Mas, essa tal da raiva não tem efeito duradouro sobre mim, não sei se é bom ou ruim. Só sei que me faz um bem danado, olhar nos olhos de quem tanto me machucou e não sentir nada, apenas saudade de quando eramos algo bom, amigos ou amor, não importa. Fico feliz por ser assim, mas ao mesmo tempo não. Nem eu me entendo.. Me contrário toda hora. Falo demais, ou não falo nada. Sorrio ou choro sempre na hora errada, sou toda mal feita, mal moldada, sem costura, com pouca dor, sem muita maldade, mas com muita impulsividade, carência de sobra e paciência de menos.
Sempre quis ser mais decidida, mais firme. Ah me fez sofrer? Tchau, te esqueço. Mas não é bem assim sabe, não consigo explicar pra mim mesma que acabou, imagina ao meu coração. Todo mole e fresco, todo remendado e sofrido, todo carente e cheio de amor. Amor? Não me acho uma pessoa amável, sempre tentei me mudar, mas acho que ainda não é a hora. Ou talvez, eu seja errada demais pra conseguir ser quem eu quero. E educada nunca fui, mas sempre tive esperança de conseguir o que eu precisava. Sempre questionei essa questão do "ficar", nunca gostei muito do sentido dessa palavra. Não me soa bem, me dá a impressão de que não pode rolar nada sério. Tenho amigas que "ficam" a um ano ou mais. Cara, um ano? Sempre digo que essa história de um "ficar" duradouro não leva nada, não consiste em nada, não resulta em nada. Só enrola, não dá direito a cobrança, não há um gostar, muito menos um amar. Repudio essa palavra que toma lugar do amor, que só obedece o desejo, que te troca na primeira companhia, que te estranha noite e dia. Que não te dá uma segurança. Mas olha eu aqui, falando do "ficar" desajeitado e me desajeitando em cada bar no sábado a noite. Abraçando essa solidão sem querer compromisso. Vai lá, que eu tenho os meu motivos. Mas continua fora dos meus conceitos, continua fora da minha realidade, da forma como me fiz, me criei. Confesso que talvez eu odiasse essa situação do "ficar" por ser muito carente, por não ter medo de me expor, nem os meus sentimentos. Por não ter vergonha de dizer que amo, ou que estou com saudade, de confessar para os amigos que estou apaixonada. Mas nem todo mundo é forte como eu, nem todo mundo se enxerga o suficiente pra querer o melhor. Na verdade, nem eu! Acho que as pessoas de hoje em dia tem medo de se entregar, quebram a cara uma vez e acham que isso vai acontecer todas as vezes. Tá, pode acontecer uma, duas, três, quatro vezes. Mas um hora você acerta, o que não pode é deixar de tentar, é deixar de demonstrar, é se esconder dentro de uma caixa esperando alguém desistir, pra você perceber o quanto a ama. Acho que nasci na época errada. Tenho que parar com essa mania de me entregar a todo mundo, de amar demais. De não me arrepender de ter me declarado, mas chorar por não ser correspondida. De cobrar coisas que deveriam vir de graça, carinho, afeto, atenção, amor. Tenho que parar de me cobrar demais e me doar menos. As pessoas vem, me "amam", me ganham e vão embora com uma enorme facilidade, enquanto eu fico aqui procurando algo pra me segurar, algo pra me deixar firme. Meu último relacionamento foi assim, sou segura em dizer que FIZ DE TUDO pra que desse certo, deixei de lado o orgulho que nunca tive, corri atrás, pedi pra voltar, me humilhei, senti falta, morri de saudade, chorei e sofri pra caramba. Comecei a me gostar mais, parei de procurá-lo nas redes sociais. Quando ele pedia pra me ver, me recusava a ir, pois sabia que no dia seguinte ele iria fingir que nem me conhecia, só viria falar comigo novamente quando quisesse alguma coisa. Parei de vê-lo, parei de procurar-lo nas ruas, no caminho pra casa, passei a não lembra-lo mais nas músicas. Me desliguei dele, foi quando me encontrei em você. Mas não entendo porque continuo travada em apenas não te procurar nas redes sociais.

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